COLEÇÃO MESTRES DO BLUES

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Días de Blues

Días de Blues, foi uma banda de blues, rock e hard rock formada em Montevidéu, Uruguai, em 1972 por Jorge Barral no baixo/voz, Daniel Bertolone na guitarra/voz e Jorge Graf na bateria.
Os três integrantes eram do grupo "Opus Alfa", com o qual haviam gravado um disco que não chegou a ser lançado, e conquistado uma merecida notoriedade dentro e fora das fronteiras. Do ponto de vista musical, o grupo se tornou o power trio mais importante do Uruguai até então; sendo também uma importante inspiração para o nascimento do hard rock no país.

O primeiro show inteiramente próprio aconteceu em 4 de julho de 1972 no Teatro Nuevo Stella em Montevidéu. Este concerto pode ser perfeitamente considerado como um dos primeiros shows de hard rock realizado no Uruguai; assumindo também uma importante inovação não só musical, mas também do ponto de vista da amplificação. Lá tocaram as oito músicas que mais tarde fariam parte de seu primeiro álbum e outras que permanecem inéditas até hoje.

A inovadora proposta do Días de Blues foi imensamente apreciada pelo público local e, portanto, mais apresentações se seguiram, por exemplo na Biblioteca Nacional e depois em um grande festival no Velódromo de Montevidéu. Como no Opus Alfa, “Días de Blues” também se apresentou com enorme sucesso no Festival BAROCK na Argentina em 27 de outubro de 1972; dando origem em seguida ao seu primeiro álbum.

O álbum de estreia do grupo foi gravado em novembro de 1972 nos estúdios ION de Buenos Aires e foi lançado no início de 1973. A edição uruguaia trazia na capa uma excelente ilustração do cartunista uruguaio Celmar Poumé, o que infelizmente não foi levado em consideração na edição argentina. Devido ao agravamento da situação política no Uruguai em 1973, o que levaria a um golpe, Jorge Barral emigrou para a Espanha e Daniel Bertolone fez o mesmo, mas com destino à Austrália. Jorge Graf seguiu em frente com o grupo com diversos músicos. Angel Armagno e Gustavo “Mamut” Muñoz estavam no baixo, enquanto Freddy Ramos e Daniel Henestrosa fizeram o mesmo na guitarra. 

Em meados da década de 1970, Jorge Graf emigrou para a Itália, retornando ao Uruguai na década seguinte. Em 1987 formou um grande conglomerado de músicos denominado "Rómulo Bogalle e a Banda Días de Blues". Esta big band cultivou um estilo com algumas raízes bluesísticas mas mais orientado para o candombe, já que tinha uma seqüência completa de tambores além da bateria de Jorge Graf.

A última reencarnação da banda atuou entre 1991 e 1992 e contou com três guitarristas: “Palito” Elissalde, Luis Firpo e Lulo Higgs; permanecendo na bateria Jorge Graf e incorporando o baixista Gerardo Babuglia e o vocalista Heber Píriz. Eles deixaram uma fita cassete gravada ao vivo no Stella Theatre nos dias 13 e 14 de novembro de 1991, chamada "En vivo-Recording Digital" e lançada pelo selo Sondor.

Fonte: Wikipédia (em espanhol)

DÍAS DE BLUES